5 Erros do Investidor Iniciante
É frequente que indivíduos que ainda não entraram no mundo dos investimentos, ou mesmo aqueles que já deram os primeiros passos, tenham algumas concepções errôneas e preconcebidas sobre o assunto.
Isso pode variar desde visões equivocadas sobre os riscos envolvidos até uma noção excessivamente otimista de que é possível enriquecer rapidamente.
Aqueles também que desejam iniciar investimentos, mesmo com quantias modestas, devem estar cientes dos principais equívocos cometidos por investidores novatos. Isso lhes permitirá aprender com esses erros e evitar repeti-los.
Então vamos aos 5 Erros do Investidor Iniciante:
1- Um dos principais equívocos cometidos pelos investidores novatos é a falta de diversificação em suas carteiras de investimento.
É fundamental compreender que a diversificação é essencial para mitigar os riscos e aumentar o potencial de retorno. Com frequência, os investidores optam por adquirir ações com base em recomendações de amigos ou simplesmente porque essas ações estão em alta e gerando muita conversa.
Portanto, antes de iniciar os investimentos, é crucial lembrar-se de não concentrar todos os recursos em uma única opção, garantindo assim uma alocação diversificada e bem fundamentada.
Veja: 10 estratégias de diversificação de investimentos para milionários
2- Confundir diversão com o desempenho.
A conversa sobre investimentos pode ser bastante cativante, especialmente quando se elaboram teorias e se investe dinheiro nelas. É gratificante explicar que se investe em empresas promissoras e inovadoras, que desenvolvem produtos e serviços interessantes.
Também é emocionante explicar que se reduziu a exposição na bolsa porque se prevê uma queda devido às eleições. Esse lado intelectual do investimento é sedutor, divertido e envolvente.
No entanto, lamentavelmente, não costuma gerar bons resultados. No cerne, o que realmente importa no investimento é: Identificar em quais classes de ativos investir; Estabelecer qual estratégia utilizar na seleção de ativos; Manter-se disciplinado e seguir o plano estabelecido.
O dilema desses três pontos é que não são tão divertidos. Logo, não resultam em conversas animadas ou debates empolgantes com amigos. Contudo, investir não se trata de diversão, mas sim de multiplicar o seu patrimônio. Portanto, é importante deixar de lado o que é divertido e concentrar-se no que realmente traz resultados.
3- Subestimar a importância do estudo em investimentos.
Um equívoco frequente é a falta de disposição para aprender sobre finanças e investimentos, o que resulta na perda de controle sobre o próprio dinheiro. Mesmo que alguém opte por delegar suas decisões de investimento a um gestor de fundo ou a uma empresa de análise, é essencial possuir um certo nível de conhecimento.
A educação financeira é de extrema importância e merece ser discutida amplamente em todos os âmbitos, proporcionando melhores decisões financeiras para a população. Em primeiro lugar, um investidor deve dominar as finanças pessoais e adotar práticas de consumo mais conscientes.
Além disso, é crucial compreender as diferentes categorias de ativos e para quais tipos de investidores elas são mais adequadas. Esses são conceitos fundamentais do mercado de ações para iniciantes. Por fim, ter um bom entendimento sobre as empresas nas quais se investe e compreender o impacto da economia em suas operações também é uma vantagem importante.
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4- Limitar os investimentos a curto prazo.
Muitas pessoas se interessam por investimentos apenas para atender a objetivos imediatos, como uma viagem, a compra de um carro ou eventos especiais.
Embora esses gastos sejam válidos e possam aumentar o bem-estar do investidor, é essencial considerar também a construção de patrimônio ao longo do tempo. Portanto, o ideal é alocar uma parte dos recursos para necessidades mais imediatas (como as mencionadas acima) e reservar outra parte dos investimentos para aumentar o capital ao longo do tempo, visando alcançar a independência financeira.
Dessa maneira, é possível até mesmo obter uma renda passiva por meio de dividendos, que podem auxiliar na realização desses objetivos financeiros de curto prazo.
5- Falta de consistência. Um problema bastante comum para os investidores, especialmente os iniciantes, é a falta de consistência em seus investimentos. Por exemplo, investir R$ 1000 no primeiro mês, apenas R$ 300 no segundo e ficar seis meses sem alocar nada.
Essa abordagem impede que o investidor desenvolva a mentalidade de acumular patrimônio de forma constante, algo crucial para o enriquecimento a longo prazo, e consequentemente, pode prejudicar a busca pela liberdade financeira. Portanto, é fundamental que o investidor compreenda a importância de investir regularmente todos os meses, mesmo que seja uma quantia pequena.
Embora esse valor reduzido possa parecer insignificante, ele contribui para educar financeiramente o investidor e cultivar o hábito contínuo de investir.
Este foi o nosso artigo com os 5 Erros do Investidor Iniciante. Esperamos que possa ter agregado valor com o que não fazer no início da sua jornada de investidor.
Nos acompanhe para mais artigos. Até a próxima!